Fevereiro é o Mês da História Negra nos EUA. Todos os anos, o Riot Noir, nosso grupo de inclusão para Rioters afrodescendentes, não poupa esforços para celebrar a cultura negra na Riot, e este ano não foi diferente. Por meio da apresentação de histórias e vozes negras, passamos esse período nutrindo laços dentro da Riot e com profissionais afrodescendentes do mundo da tecnologia.

O tema escolhido pelo Riot Noir para o Mês da História Negra de 2023 foi "Nossas histórias: amplificando as vozes negras nos jogos". Ao longo de fevereiro, a ideia assumiu várias formas, incluindo eventos de networking, vídeos e painéis educacionais. Confira tudo o que aconteceu na Riot durante a celebração deste ano.

Evento inaugural do Riot Noir

O mês começou com o pé direito. Num evento com canções do Rioter Seth Smith, comida, música e vários jogos, os integrantes do Riot Noir se reuniram no principal campus da Riot e comemoraram o início de fevereiro.

 

 

Feira de profissões da Black Student Assembly (Assembleia de Estudantes Negros, em inglês) da USC

Os estudantes são o futuro da Riot e dos jogos em geral. Para criarmos mais oportunidades para cultivar líderes negros, temos que ir onde a nova geração está. Integrantes do Riot Noir se uniram à equipe de Programas Universitários e foram ao campus da University of Southern California (USC – Universidade do Sul da Califórnia, em português), onde se conectaram com estudantes afrodescendentes, compartilhando experiências e conhecimentos sobre a indústria de jogos e distribuindo alguns brindes da Riot.

 

 

Brunch para a indústria no Centro de Tecnologia SoLa

Inaugurado em 2022 com estímulo da Riot Games, o Centro de Tecnologia e Empreendedorismo SoLa, fornece educação tecnológica gratuita à comunidade do sul de Los Angeles. Mais de mil alunos, desde criancinhas que acabaram de ingressar no Ensino Fundamental até adolescentes que lideram programas no local, poderão aprender e vivenciar inúmeras coisas no Centro de Tecnologia todos os anos.

Parcialmente financiado por uma doação de US$ 2,25 milhões da Riot Games, o Centro de Tecnologia faz parte do nosso compromisso com a criação de mais oportunidades para que estudantes negros entrem no mundo dos jogos.

Além de oferecer um espaço de aprendizado para os alunos, o SoLa serve como um ponto de encontro para os profissionais afrodescendentes que compõem atualmente a indústria dos jogos e proporciona exemplos para a próxima geração de líderes negros no ramo tecnológico.

O Riot Noir convidou mais de 150 profissionais negros de empresas como Netflix, TikTok, NaughtyDog, EA e Meta para irem ao local para interagir, explorar o Centro de Tecnologia e ajudar a aumentar a comunidade afrodescendente em seus respectivos campos.

Mês da História Negra no campus da Riot

Durante o mês inteiro, lá na nossa sede em Los Angeles, as caixas de som tocaram canções de todos os gêneros e gerações, todas cultivadas por integrantes do Riot Noir. Com figuras como Aretha Franklin, Anderson Paak e Beyoncé no repertório, a música foi uma homenagem a mais de um século de artistas negros.

Os chefs da NOMs, a lanchonete do nosso campus, também fizeram parte da comemoração e puseram a mão na massa, homenageando os personagens negros dos nossos jogos no nome dos pratos.

Primeiro, tivemos o menu de soul food (culinária associada à cultura afro-americana do sul dos EUA), que incluiu Camarão e Canjica da Convergência Paralela do Ekko, Macarrão com Queijo Picante do Phoenix e Bagre Frito de Águas de Sentina do Pyke.

Em seguida, a equipe criou um menu usando o tema da diáspora africana. As opções oferecidas foram inspiradas pelos países Marrocos, Etiópia, Nigéria e outros locais do continente que possuem culinárias maravilhosas.

Esse menu contava com pratos como Picadinho de Carne de Disparo Iluminado ao Molho Awaze com Injera do Lucian, Torta de Carne de Ntofo do K'Sante e Cabra Defumada e Refogada com Arroz Jollof da Nebulosa da Astra. A NOMs merece todos os elogios do mundo por esses menus, que uniram Rioters e proporcionaram almoços deliciosos.

Amplificando vozes negras

O tema do mês girou em torno do compartilhamento de histórias dos Rioters negros. Por meio de artigos, painéis e vídeos, fevereiro contou com histórias de integrantes do Riot Noir, que falaram sobre como a cultura e a identidade negras se inserem no trabalho que produzimos todos os dias.

Kenneshia "Squeaky" Cox, Artista de Design Visual do Teamfight Tactics, contou o motivo pelo qual ama trabalhar com jogos, explicou por que é importante criar mais representatividade neles e revelou quais são seus títulos e álbuns prediletos.

Michael White, outro Artista de Design Visual, falou sobre seus personagens favoritos de Tekken, o vasto mundo dos jogos e as músicas que ouve quando está criando arte. 

Austin Taylor, um Gerente de Produto do League of Legends, comentou que ama Monster Hunter, contou o que o empolga ao trabalhar na Riot e revelou do que precisaria numa ilha deserta.

Também conversamos com Nicole Redd-McIntosh, nossa Chef Executiva de Confeitaria, sobre as sobremesas que ela bolou para os menus especiais da NOMs para o Mês da História Negra. Ela compartilhou a história dessas gostosuras e contou por que torta de batata-doce e de pêssego trazem lembranças da família à tona.

Para fechar o mês, organizamos um painel de convidados da Riot chamado "Amplificando vozes com representatividade nos jogos". Nesse evento de uma hora, mostramos os esforços que a Riot emprega para incluir a diversidade nos nossos títulos. Também conversamos sobre a representatividade nos jogos, celebrando nossas conquistas e reconhecendo que ainda temos muito trabalho a fazer.

Planos futuros para 2023

Na Riot, as vozes negras não são homenageadas apenas um mês por ano. Estamos focados em ampliar oportunidades o ano inteiro, comparecendo a eventos como o Afrotech, investindo em lugares como o Centro de Tecnologia e Empreendedorismo SoLa, firmando parcerias com grupos como o Cxmmunity para ajudar a abrir mais portas para minorias sub-representadas nas indústrias de Esports e jogos, e procurando chances para investir em desenvolvedores de jogos negros por meio do Underrepresented Founders Program (Programa de Apoio a Criadores Sub-representados).

O Mês da História Negra é uma época importante para a união de comunidades e o compartilhamento da experiência de pessoas negras nos jogos. Também é o momento em que o Riot Noir assume o protagonismo e conta histórias significativas para seus integrantes com o objetivo de criar mais oportunidades para profissionais negros no mundo da tecnologia e dos jogos.